quinta-feira, 2 de junho de 2011

Crianças e adolescentes, direitos e limites na Expô

 Por: Claúdio Augusto Ribeiro

Há uma preocupação considerável com a segurança das crianças e adolescentes, com relação ao uso de bebidas alcoólicas, drogas, prostituição infantil e qualquer tipo de abuso prejudicando o bem estar dos mesmos. Com a chegada da Expô, uma grande equipe de policiais e membros do conselho tutelar estarão trabalhando para que a segurança dos menores seja eficaz.
Os pais são uma grande força de apoio aos policiais e conselheiros, acompanhado seus filhos durante a expo muitos problemas podem ser evitados. “Nós do Conselho Tutelar, iremos trabalhar na função de promover a segurança dos menores todos os dias de festa, entregaremos cartazes para todas as barracas alertando que não é permitido venda de bebidas alcoólicas para menores”, explicou Manoel Franco de Souza, Conselheiro.
Ainda não se sabe se bebidas destiladas irão ser permitidas na Expô, mas já é certo que as crianças de até 12 anos só poderão entrar acompanhadas de seus devidos responsáveis. De acordo com os conselheiros, os adolescentes não podem permanecer no recinto após os shows, a menos que os pais ou responsáveis estejam juntos, “Depois do término do show iremos fiscalizar se há presença de menores desacompanhados no recinto, nós pensamos na proteção desses jovens”, salientou Manoel Franco.
Além dos conselheiros, uma equipe voluntária também irá se responsabilizar para que os jovens possam se divertir fora de perigos, eles são indicados por entidades  de Fernandópolis. Quando um jovem é advertido por estar fazendo alguma atividade de risco, é feito todo um acompanhamento. “Não adianta advertir o menor e logo depois esquecer o caso, deve ser feito um acompanhamento com a família de menor, para tentar solucionar os problemas”, salientou Manoel.
Os pais não devem impedir os filhos de participarem das festas, pois é direito de todas crianças e adolescentes se divertirem, o que não se deve é permitir que as crianças vão sozinhas. “Na qualidade de pai e avô, não é fácil, zelar pelos cuidados de seus filhos, os pais não devem privar seus filhos, mas um limite tem que existir”, disse o conselheiro Manoel.

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